Rihanna é a primeira mulher negra à frente de uma grife de luxo

A cantora e empresária promete revolucionar o mundo da moda e empoderar as mulheres com os
produtos da Fenty. "Esse é um momento histórico. É algo grande para mim e
para toda minha geração", disse ela ao seleto grupo de jornalistas
convidados para conhecer em primeira mão a sua coleção. "Sou minha própria
musa".
A
artista de 31 anos, natural de Barbados, afirma que não faz parte do seleto
mundo da moda - com frequência branco e dirigido por homens - e que deseja contribuir
com seu estilo. "Sou agressiva, gosto das silhuetas arredondadas e que as
mulheres se mostrem seguras. É exatamente isto o que quero oferecer",
afirmou a cantora durante a inauguração da loja. A estrela quer deixar sua
marca na alta costura a partir do ponto de vista de uma "mulher negra que
adora e adota as ideias e o entusiasmo dos jovens, e quer transformá-las em um
produto de luxo para uma empresa de luxo". "A maioria das mulheres se
perguntam: como quero me sentir em tal momento do dia? Estarei confortável,
sexy ou me mostrarei conservadora?", disse.
Primeira coleção
da Fenty
Após
ter desenhado tênis esportivos para a Puma e produtos de maquiagem para a LVMH
com uma paleta de cerca de 50 cores adaptadas a todos os tons de pele, Rihanna
aposta em uma coleção democrática da Fenty. "Quero que qualquer mulher use
meus vestidos", defende, prometendo peças de roupa até o tamanho 46.
A
primeira coleção da marca se destaca pelas ombreiras pronunciadas, as formas
curvas, os corpetes jeans e por saias e shorts curtos. As principais cores
escolhidas pela cantora são o branco, o rosa ou o camel. Nos acessórios, o
destaque é para os óculos futuristas e brincos dourados, com argolas
ornamentadas de cristais. "Não
venho da indústria da moda e minha visão será muito menos tradicional",
prometeu.
A
loja parisiense funcionará durante os próximos dez dias, mas as peças também
podem ser compradas no site da marca. Para promover a coleção, a cantora recusa
os métodos tradicionais. "Não temos previsão de fazer desfiles",
declarou. "É
necessário que os consumidores possam comprar uma peça que eles gostem
rapidamente, que não tenham que esperar seis meses. Gosto dos clientes que
odeiam esperar", afirma Rihanna, criticando o longo período entre a
apresentação das peças nas semanas de moda e sua disponibilização para venda em
lojas. Com informações do site RFI.
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