Coronavírus provoca cancelamento de eventos pelo mundo
À
medida que o Coronavirus avança, temos visto diversos eventos serem cancelados
ao redor do mundo, começando pelo SXSW, o primeiro evento de grande porte
a oficializar. O Coachella seguiu a mesma atitude, assim como a edição
brasileira do Lollapalooza. Essa semana, a organização do São Paulo Fashion
Week também decidiu que a edição 49, que aconteceria no fim de abril, está
cancelada.
O
desfile da À La Garçonne, marcado para o próximo sábado, também foi cancelado.
Eventos que reúnem um grande número de pessoas como shows, jogos esportivos e
feiras de arte, como a SP-Arte, estão seguindo o mesmo caminho: o do
cancelamento ou adiamento para datas à definir. Segundo
o Ministério da Saúde ainda é impossível prever quando a situação será
normalizada no país, mas há a expectativa de que o vírus ainda irá afetar muita
gente, fazendo com que cancelamentos de eventos com público sejam
necessários a fim de proteger a saúde das pessoas e evitar a disseminação do
vírus.
No
comunicado do SPFW, ficou confirmada que a temporada N50, celebrando os 25 anos
do São Paulo Fashion Week, está mantida para acontecer entre os dias 16 e 20 de
outubro. Em virtude do coronavírus, grifes internacionais precisaram tomar
atitudes preventivas em relação aos desfiles e apresentações pelo mundo. A
Prada cancelou seu desfile Resort que aconteceria em Tóquio, em maio, seguida
pela Gucci, Chanel e Ralph Lauren. Além de cancelar o desfile cruise, em Dubai,
a Giorgio Armani exibiu online sua coleção de inverno na Semana de Moda de
Milão.
Todos
esses cancelamentos, incluindo o do SPFW, mostram o impacto do coronavírus na
indústria da moda, afetando as relações de negócios a nível global, em especial
na China, onde a doença teve início e que representa um dos mais lucrativos
mercado de moda atualmente. Algumas marcas, como Dolce e Gabbana, estão
ajudando no financiamento de estudos e pesquisas sobre a doença.
FESTIVAIS E
SHOWS
Um
dos primeiros baques veio na última sexta-feira, quando a organização do South
by Southwest (SXSW), em Austin, nos Estados Unidos, decidiu não realizar, pela
primeira vez em 34 anos, o festival de inovação. Ele estava marcado para o
período entre os dias 13 e 22 de março, na cidade de Austin, no Texas. Está é a
primeira vez em 34 anos que o SXSW não será realizado. "Estamos devastados
em compartilhar essa notícia com vocês. 'O show deve continuar' está no nosso
DNA", lamentou a organização no comunicado divulgado.
Louvre
Após
ter suas atividades interrompidas no começo de março por temor do coronavírus e
ser reaberto dias depois, o museu do Louvre, em Paris, voltou a fechar suas
portas após determinação do governo francês que restringe aglomerações públicas
em até 100 pessoas. O espaço ficará interditado "até nova ordem",
segundo comunicado oficial. As
exposições “Albrecht Altdorfer” e “De Donatello à Michelangelo”, previstas para
começarem em abril e maio, serão adiadas.
Coachella
Um
dos maiores festivais de música dos Estados Unidos, o evento foi adiado para o
outono do Hemisfério Norte. Segundo nota divulgada, o festival em Indio, Califórnia, vai acontecer a
partir de 9 de outubro, ao invés de começar em 10 de abril. Entre as
principais atrações desta edição, estavam o Rage Against the Machine, banda
recentemente reunida, além de Travis Scott e Frank Ocean.
O
adiamento ainda inclui o Stagecoach Music Festival, evento irmão do Coachella,
focado em música country, que aconteceria entre 24 e 26 de abril com Carrie
Underwood, Eric Church e Thomas Rhett como destaques. Com um público que se aproxima de um milhão de pessoas por ano, o
Coachella segue as medidas de segurança para não disseminar o vírus como evitar
o aglomeramento de pessoas. Pelo mundo, festivais como o Ultra Music e a
Tomorrowland foram cancelados.
Lollapalooza
O
Lollapalooza Brasil, festival que aconteceria nos dias 3, 4 e 5 de abril no
Autódromo de Interlagos, em São Paulo, foi adiado para 4, 5 e 6 de dezembro de
2020 por causa do coronavírus.
O
anúncio foi feito pela organização do evento, nesta sexta-feira (13). Guns N
Roses, Strokes e Travis Scott foram confirmados no line-up, após a mudança de
datas. As outras atrações serão anunciadas nos próximos dias. A programação
para abril também tinha Lana Del Rey, Gwen Stefani e outros. Ainda não há
informações sobre o lugar onde o Lolla será realizado. "A saúde e a
segurança de nossos fãs, artistas, funcionários e parceiros e comunidades são a
nossa prioridade. Nossos headliners, Guns N Roses, The Strokes e Travis Scott
estão confirmados para as três datas remarcadas", disse a produtora do
festival.
Todos
os ingressos comprados para as datas originais serão válidos nas datas
remarcadas. Informações sobre reembolso de ingressos serão divulgadas em breve. O
Lollapalooza do Chile e da Argentina foram confirmados para o final de semana
anterior, de 27 a 29 de novembro.
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